O Cozido
Um prato que cheira e sabe a tradição
Descubra aqui a história do Cozido
e as diferenças de região para região
A História do Cozido
Falar da gastronomia portuguesa e não mencionar o Cozido é impossível, pois é talvez o prato mais famoso do nosso País.
Uma iguaria onde junta uma diversidade de legumes, carnes e enchidos.
E como um velho ditado diz: “comida boa, não sobra“.
Domingos Rodrigues, cozinheiro da Casa Real de Portugal e um dos primeiros a escrever um tratado de culinária, o "Arte da Cozinha” em 1680, já considerava o Cozido um prato rico, onde não faltavam perdizes, coelhos e pombos.
No entanto esta versão era apenas consumida por famílias mais abastadas, devido à presença de carnes nobres.
Nas comunidades mais pobres a solução para muitas das refeições era colocar pequenas sobras de outras refeições, mais tudo o que a terra e os animais lhe davam numa panela e cozer.
“Não há uma fronteira onde acabe um cozido de uma região e comece outro.
Não há receitas nem fórmulas, e embora seja um prato “simples”, a simplicidade dá muito trabalho.
Há, de facto, um Cozido à Portuguesa?
Não, mas cada uma das suas maravilhosas variações aquece o corpo e a alma.”
Nuno Diniz
Há festa do Cozido na Praça
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Em cada região, uma tradição
Cada região tem uma interpretação muito própria desta receita e é isso que torna este prato ainda mais magnífico, pois história e tradição não faltam.
Este prato aparentemente simplista pode ter bastantes diferenças dependendo de onde está, vistas na forma como preparam e cozinham, na escolha dos ingredientes e na combinação entre eles apostando em produtos típicos regionais.
“Entre Ventos e Fumos” de Nuno Diniz é um magnífico livro, onde tudo o que há para saber sobre Enchidos e Cozido está entre as apaixonantes palavras que este grande Chefe de cozinha nos escreveu.