Este vinho é 

uma lembrança redundante de quando o Rodrigo ainda fazia vinho com sulfitos e, não adicionar, era a exceção em vez da regra. A ideia de misturar Syrah com Touriga Nacional pode revolver o estômago dos mais sensíveis que dificilmente acreditariam poder sair daqui um vinho leve de uma justa proporção entre elegância e rusticidade. Mas pode. Raramente é bebido jovem (o mais novo do mercado costuma ter 4/5 anos) e, ao que parece, o charme da idade e a potência das castas esbarra suavemente na frescura da região, para encontrar aí o equilíbrio.