Arrozes de Portugal
Em Portugal existem três regiões orizícolas
Baixo Mondego
As características climáticas do Baixo Mondego, como as baixas temperaturas e insolações durante o período de pré-colheita ou de maturação da cultura, são os fatores agro-ecológicos específicos que contribuem para amadurecimento lento e consequentemente potencia os mecanismos fisiológicos associados à qualidade, tornando o arroz carolino do Baixo Mondego detentor de um sabor muito peculiar.
Lezírias do Tejo
Na lezíria ribatejana, o arroz nasce e cresce em solos de características e temperaturas singulares. Também as horas de sol e os tipos de água o configuram de forma única, a nível de sapidez e aroma. O carolino da lezíria ribatejana foi o primeiro arroz a receber uma IGP. Organoleticamente único, com grande poder de absorção de aromas e sabores.
Vale do Sado
Em seis mil hectares de produção local e integrada, a região de Alcácer do Sal reúne condições únicas para o cultivo submerso das duas espécies de arroz, nas suas variedades nacionais. A mistura única entre a salinidade das marés de Tróia e as águas do Sado dá origem aos bagos de arroz com uma textura e um sabor único. .
Sabia que somos o maior consumidor de arroz da Europa e o terceiro maior produtor depois da Itália e Espanha.
Do campo à mesa vai um mundo de trabalhos e fases de procedimento
Fique a conhecer como se cultiva o Arroz
Em meados da Primavera começa-se a preparar as terras para um novo ciclo: dá-se início da gradagem dos campos, onde se remexe o terreno previamente alagado com água, para arrancar as ervas daninhas e nivelam o terreno deixando a superfície lisa e totalmente submersa.
Sabia que o “terroir” , tal como no vinho, importa muito para a diferenciação do arroz e das variedades, como se passa com as castas. Por isso é que existe a designação de indicação geográfica Protegida – IGP.
Orivárzea
A Orivárzea é uma das empresas que produz o arroz do campo à embalagem e a primeira a ter recebido uma Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Todo o circuito produtivo é feito em modo integrado – ausência de pesticidas e apenas herbicidas seletivos e biodegradáveis – e exclusivamente na área geográfica delimitada, desde a sementeira à colheita e acondicionamento, em que foram pioneiros. É precisamente na lezíria ribatejana que é produzida a maior quantidade de carolino do país. Para além de arroz carolino, produzem ainda arroz agulha e arroz integral.
Arroz Cremoso de Abóbora by Joana Xardoné
Ingredientes (para 4 pessoas):
Abóbora Muscat descascada 400g
250g de Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas - É um bago generoso e tenro, com uma textura aveludada e macia que absorve intensamente os sabores e aromas dos ingredientes com os quais é cozinhado.
1 Cebola média
2 Dentes de alho picado
1 Raminho de alecrim
Azeite, sal e pimenta preta QB
Barriga fumada do Fumeiro do Barroso
Preparação:
Descascar e saltear a abóbora numa panela com um fio de azeite, cebola e alecrim. Quando estiver ligeiramente dourada, cobrir de água temperar com sal e deixar ferver lentamente até termos a abóbora cozida. Escorrer a abóbora (guardando o caldo) e triturar até formar um puré relativamente espesso.
Numa caçarola adicionar um fio de azeite, cebola picada, o arroz e mexer bem durante algum tempo. Até que o bago comece a ficar “esbranquiçado”. Ir adicionando o caldo de cozedura da abóbora e mexer de vez em quando, para que o arroz vá largando a sua goma.
Durante este processo, saltear pequenos cubos de abóbora numa frigideira, temperando-os com sal e pimenta preta. Reservar.
Quando o arroz estiver quase cozido, adicionar umas colheradas do creme de abóbora, para este ganhe todo o seu sabor, aroma, e cor!! Quando o arroz estiver no ponto, juntar os cubinhos de abóbora e um picadinho de barriga fumada do fumeiro do barroso! Para quem não comer carne, este ponto é opcional!
Aparroz
É um agrupamento de produtores do Vale do Sado que se uniu para defender a produção integrada e a manutenção do cultivo do arroz certificado de excelência. O que torna a Aparroz especial — além das condições geográficas excecionais do Vale do Sado para o cultivo do arroz — é o facto de ali se produzirem apenas lotes monovarietais.
Arroz de Tomate “Malandro” by Joana Xardoné
Ingredientes (para 4 pessoas):
Arroz carolino 250gr
Tomate Marmande 250gr
Tomate Coração de Boi 150gr + 100gr
Sal, azeite e pimenta preta QB
1 Cebola grande
3 Dentes de alho
1 Colher de sobremesa de vinagre
1 Folha de louro
Preparação:
Num tacho refogar em azeite a cebola picada, os 250gr de tomate marmande + 150gr de tomate coração de boi. Refogar em lume brando ir mexendo para o tomate se desfazer com completo e perder a sua agua. Adicionar a folha de louro, o alho, o arroz, sal e pimenta preta. Mexer bem para envolver tudo. Adicionar a agua, pouco e pouco e ir mexendo para que o arroz solte a sua goma e comece a ficar cremoso. Entretanto picar o restante do tomate coração de boi. Quando o arroz estiver quase pronto, adicionar o tomate cru, a colher de vinagre, um pouco de agua fria (cerca de 2 colheres de sopa) e desligar. Aguardar 5 min, tapado, antes de comer.
Arroz Doce by Joana Xardoné
Ingredientes:
200ml água
100g Arroz Carolino Bom Sucesso
1,5 a 2L de Leite gordo
8 gemas
1 pitada de sal
Casca de meio limão
1 pau de canela
Canela em pó
Preparação:
1. Colocar o arroz, a água e o sal num tacho no mínimo, até toda a água ser absorvida pelo arroz;
2. Num tacho ao lado colocar o leite e os aromas (casca de limão, pau de canela) mantendo sempre o lume no mínimo;
3. Ir regando o arroz com o leite, uma concha de cada vez e ir mexendo suavemente até todo o leite ser absorvido.
4. Repetir até o arroz estar cozido;
5. Desligar o lume;
6. Misturar numa taça à parte as gemas e o açúcar;
7. Juntar a mistura de gemas ao arroz mexendo sempre;
8. Voltar ao lume muito baixo, mexendo sempre, só até engrossar um pouco, sem nunca deixar ferver;
9. Colocar o arroz doce numa travessa de servir e deixar arrefecer fora do frigorífico;
10. Polvilhar com canela;
Bom apetite!